quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

QUINTA 01-01-2009 AGRADECIMENTO DE ANA PAULA

Agradeço á Deus por ter me concedido mais um ano de vida, pela minha família por tudo que o Senhor tem concedido no ano de 2008.

QUARTA 31-12-2008 COLOCADO NOVO CONTADOR NESTE DIA

QUERO INFORMAR A TODOS QUE COLOCAMOS OUTRO CONTADOR PARA DURANTE ESTE ANO COMEÇAR UMA NOVA CONTAGEM.
MUITO OBRIGADO.............

contador



QUARTA 31-12-2008 COMENTÁRIO SOBRE O ARTIGO XUXA


É meu caro. Não sei quem está com a razão, só sei que foi relâmpago a ascenção da apresentadora que se autodenomina rainha dos baixinhos.
Pacto ou não, só sei de uma coisa, nesse angu ai tem caroço.
Deus te abençoe!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

TERÇA 30-12-2008 Até parece que Deus se esqueceu de você


A paz do Senhor Jesus Cristo para todos, venho aqui dar um conselho para todos aqueles que acham que Deus se esqueceu de você, por algo que Ele não te deu no ano de 2008, e andas com muito descontentamento para com Ele, eu quero te dizer que Deus não se esqueceu de você nem das suas promessas que te fez, sei que é muito difícil para compreendermos os caminhos de Deus, mais sabemos que tudo que Ele faz é para o bem dos que o amam.

(I Jo 4:11) Amados, se Deus assim nos amou, também nos devemos amar uns aos outros.

TERÇA 30-12-2008 FELICIDADES PARA TODOS


Convidamos a todos para participarem da 1º Escola Bíblica Dominical de Cruz de Rebouças II, que será realizada neste domingo. Deus tem uma palavra para você aprender, contamos com todos os nossos professores, e queremos desejar um FELIZ 2009 PARA TODOS.
Que neste ano Deus der a cada um aquilo que nessecitamos para continuarmos servindo a Jesus Cristo.

Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei aos seus pais lhes daria.(Js 1:6)

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

QUINTA 25-12-2008 RECONSTRUINDO COM FÉ


Chamamos a atenção de todos para uma grande obra que esta sendo realizada na Igreja de DESTERRO em Abreu e Lima-PE, e você pode colaborar com está obra, entrando em contato com o nosso Irmão Daladiê Lima Ev. da congregação, pelo fone:9106-6179

QUINTA 25-12-2008 BOAS FESTAS

Venho aqui desejar a todos boas festa, e que Deus continui abençoando a todos, que nos tem conteplado com as suas críticas e elogios, atraves das sua mensagens postadas em nosso blog, que neste ano novo, Deus conceda a cada um o desejo do coração de Deus, esse o maior presente que Ele pode nos dar, já que nos deu a Salvação.

(Hb 10:9 9 Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade.)

sábado, 29 de novembro de 2008

SÁBADO 29-11-2008 RECONSTRUINDO SANTA CATARINA


COLABORE COM ESTÁ OBRA, DEPOSINTANDO NACONTA:


Banco do Brasil - Ag. 1707-8 - C/C 7655-4Caixa Econômica Federal - Ag. 0921-6 - C/C 89-4 tipo 003 Bradesco - Ag. 332-8 - C/C 17699-0 Banco Itaú - Ag. 0292 - C/C 19430-5Unibanco - Ag. 0262 - C/C 105909-2 HSBC Bamerindus - Ag. 0548 - C/C 01832-53 BESC - Ag. 208-9 - C/C 1461-1

SÁBADO 29-11-2008 QUEM ESTÁ CERTO?


Xuxa venceu sua primeira batalha no processo contra o jornal Folha Universal, da Igreja Universal do Reino de Deus. Por determinação da juíza Flávia de Almeida Viveiros, a publicação está proibida de veicular fotos da Rainha dos Baixinhos.

Na edição 855, que circulou de 24 a 30 de agosto, um texto no jornal afirmava que Xuxa vendeu a alma ao demônio por US$ 100 milhões. Fotos da apresentadoram circularam em três milhões de exemplares e a capa trazia os dizeres "meu rei EXUx" abaixo da imagem principal.

A reportagem do jornal, intitulada "Pacto com o Mal?", baseava-se nas acusações do missionário Josué Yrion, que declara: a apresentadora participa de rituais satânicos; a música "Cãozinho Xuxo", quando tocada de trás para a frente, traz invocações ao Diabo; a boneca Xuxa aterroriza crianças.


- Reprodução
Xuxa na capa do jornal Folha Universal


Além de Xuxa, outras celebridades são apontadas como possíveis seguidoras do demônio, entre elas Alice Cooper, Ozzy Osbourne, Paulo Coelho e a banda The Rolling Stones.

Se o jornal desrespeitar a decisão da juíza, terá de pagar uma multa diária de R$ 500, e o caso, se vencido, pode render a Xuxa uma indenização de até R$ 3 milhões.

O Babado entrou em contato com a assessoria de imprensa do jornal Folha Universal, que não quis comentar o caso.

SÁBADO 29-11-2008 ESCOLA DOMINICAL DA AV. RUBINA OMENAGEN SOLICITADA







EX. CLASSE ONDE O IRMÃO JOSINALDO LIMA E SEVERINO LECIONARAM, TABÉM A CLASSE DA IRMÃ AMARA E A DE GRAÇA.



QUE DEUS CONTINUE DANDO O CRESCIMENTO......

SÁBADO 29-11-2008 O QUE ACONTECEU EM SANTA CATARINA? (estamos de olho aqui também).


Vimos nestes últimos semanas as informações das chuvas constantes em Santa Catarina, e é de arder o coração o que está acontecendo com muitas pessoas que perderam tudo que tinha, e foi construído no decorrer de suas vidas,mais infelizmente o que nós estamos vendo é a falta de planejamento de construção em nosso país, e não é só no local citado acima, mais também na cidade onde eu resido (igarassu-PE) .


São construções que durante pouco tempo não faz muito efeito no dia a dia das pessoas, mais no futuro iram causar um impacto muito grande nos sistema de escoamento de água da cidade e dos municípios onde moramos. E a esta causa os nossos vereadores eleitos com nosso voto, penso eu que não ainda pensaram neste negócio. E se pensaram não estão dando causa a este assunto que estamos a comentar, e ainda mais até parece que estamos desatentos com isto, (estamos de olho).

domingo, 23 de novembro de 2008

DOMINGO 23-11-2008 ANIVESÁRIO DO CONJUNTO DE CRUZ DE REBOUÇA II


O CONJUNTO DE CRUZ DE REBOUÇAS II ETÁ COMPLETANDO MASI UM ANO DE FESTIVIDADES QUE DEUS LHE CONCEDEU.

INICIO NESTE DOMINGO ÁS 19:00 EETUDO DIA 27-11-2008 ÁS 19:00

VENHA E TRAGA PESSOAS NÃO EVAGÉLICAS COM VOCÊ....

TEMA 34:1 DE SALMOS

sábado, 22 de novembro de 2008

SABADO 22-11-2008 Lição 08 - A Bíblia é a Palavra de Deus COMENTÁRIO CPAD

Leitura Bíblica em Classe
Salmos 119.1-12



Introdução

I. A Transmissão da Bíblia

II. Composição dos livros da Bíblia

III. Inspiração e revelação da Bíblia

Conclusão

Título deste Subsídio: O Cânon e a Inspiração da Bíblia

Autor: Esdras Bentho (autor dos livros Hermenêutica Fácil e Descomplicad e a Família no Antigo Testamento – www.teologiaegraca.blogspot.com).





O CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO
Introdução

Cedo, na sua história, a Igreja teve que se definir a respeito das Escrituras. Como a Bíblia veio a ser composta de 66 livros? Por que algumas Bíblias possuem mais de 66 livros? Por que a estrutura da Escritura Judaica diverge da cristã? Esse assunto intitula-se “Critérios de Canonicidade” e é sobre esse tema que estudaremos.

Definição de Cânon

Etimologia

A palavra “cânon” deriva do grego “kanõn”[1] que, por sua vez, origina do hebraico “qãneh”[2], termo das Escrituras veterotestamentárias que significa “vara ou cana de medir” (Ez 40.3). O junco ou a cana era usado como instrumento para medir; por isso, “kanõn” passou a significar “regra ou padrão” (Gl 6.16; Fp 3.16; 2 Co 10.13-16).

O uso de cânon representando o conceito de padrão já era conhecido antes mesmo da era cristã. Os clássicos gregos usavam o termo no sentido de regra, norma ou padrão. Aristóteles chama o homem bom de kanon da verdade. Os clássicos eram chamados kanones ou modelos de excelência[3].

Evolução do Conceito “Cânon”

No ano de 350 a.D., o termo foi aplicado por Atanásio à Bíblia, referindo-se aos livros que a igreja reconhecia oficialmente como padrão e conduta de fé. O Concílio de Laodicéia em 363 a.D. usou o vocábulo no mesmo sentido em que foi empregado por Atanásio: “Nenhum salmo de autoria privada pode ser lido nas Igrejas, nem livros não canônicos do Antigo ou Novo Testamento”.

Significado do Cânon para a Igreja

Por meio da declaração do Concílio de Laodicéia, o Cânon passou a designar a coleção de livros aprovados pelo uso regular no culto público e no ensino da igreja (Canônica). Portanto, do ponto de vista cristão, o Cânon contém os escritos dados à Igreja pela operação de Deus - a Sua palavra, Seu Evangelho, Seu apelo, Suas promessas. Toda esta revelação é Cristocêntrica. Nela a Igreja encontra a base de sua fé, seu culto, suas doutrinas e sua vida.

Canônica e Canonização

Chama-se “Canônica” o estudo da fixação histórica do Cânon Sagrado. “Canonização” significa “ser oficialmente reconhecido como guia ou regra de fé autorizada em matéria de fé ou de prática”.

Origem e Desenvolvimento do Cânon

[1] No grego kanw,n

[2] No hebraico qãneh, junco, haste.

[3] Cf. B.P.BITTENCOURT, O Novo Testamento – metodologia da pesquisa textual, 1993,p.23




Em nossa obra Hermenêutica Fácil e Descomplicada (CPAD), explicamos que o processo da origem e desenvolvimento do Cânon envolve três aspectos:

a) Revelação: Revelação é a manifestação que Deus faz de Si mesmo e de Sua vontade aos homens. Essa revelação, de acordo com a origem e desenvolvimento do Cânon Sagrado, é a comunicação sobrenatural desconhecida do hagiógrafo[1]. Por meio da revelação, verdades anteriormente ignoradas pelo hagiógrafo foram reveladas, como por exemplo: Zacarias 12.10, Miquéias 5.2 e Isaías 50.4-10. Certamente os autores sagrados não adquiriram essas notícias por estudo ou por vias meramente humanas.

b) Inspiração: O sentido teológico de “inspiração divina” é derivado da expressão paulina de 2 Timóteo 3.16. A expressão “divinamente inspirada”, no grego “theopneustos”[2] é formada por dois vocábulos “theos” (Deus) e “pneustos” (inspiração, influxo). A Vulgata traduz por “divinitus inspirata”. Isto posto, 2 Timóteo 3.16 quer dizer que as Escrituras são produtos do sopro criador de Deus. Por meio da Inspiração Divina, o conteúdo das Sagradas Escrituras não é proveniente da sabedoria e aferimento humano, não sendo produto pessoal da mente do escritor (2 Pe 1.19-21). Paulo reconhece seus escritos como inspirados por Deus quando assevera: “... não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo [didakitois pneumatos]” (1 Co 2.13; cf 1 Co 14.34; Gl 1.6-12). Dessa forma, inspiração é a influência sobrenatural exercida pelo Espírito Santo sobre os hagiógrafos, em virtude da qual seus escritos conseguem veracidade divina, e constituem suficiente e infalível regra de fé e prática.

Diferença entre Inspiração e Revelação

A inspiração distingue-se da revelação no sentido restrito de imediata comunicação. Os textos de Zacarias 12.10, Miquéias 5.2 e Isaías 50.4-10, foram redigidos sob a influência de dois dons sobrenaturais:

a)- O da Inspiração Bíblica, visto que deviam fazer parte das Escrituras;

b)- O da Revelação, pois certamente os autores sagrados não conheciam estas informações. A Inspiração garante infalibilidade ao ensino exposto pelas Escrituras, enquanto a Revelação acrescenta o tesouro de conhecimento. Ambos, porém, são modos de revelação de Deus em sentido amplo, isto é, maneiras pelas quais Deus fez conhecer ao homem a Sua vontade, obras e propósitos.



A Abrangência da Inspiração

Em nossa obra Hermenêutica Fácil e Descomplicada (CPAD), página 43, explicamos que a inspiração abrange:

a) Todo o Antigo Testamento: (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.19-21; Lc 11.51; 12.3,39-41). É significativo o argumento de Cristo em Lucas 11.51. Ao citar “de Abel até o sangue de Zacarias”, Jesus está referindo-se ao Cânon Judaico da “Tanach”. “Abel” encontra-se no livro de Bereshith (Gênesis) que é o primeiro livro da primeira divisão conhecida como Torá ou Lei; “até Zacarias”, encontra-se no livro de Drive Hayamim (1 e 2 Crônicas) e corresponde ao último livro da terceira divisão da “Tanach”, conhecida como “Kethuvim” ou Escritos. Em Lucas 24.44 e 45, Cristo refere-se à tríplice divisão da “Tanach”, referindo-se à Lei de Moisés (Torá-1ª divisão), Profetas (2ª divisão) e Salmos (o primeiro livro da 3ª terceira divisão). Assim, Cristo confirma toda a Inspiração Bíblica do Antigo Testamento.

b) Todo o Novo Testamento

No próprio texto dos livros do Novo Testamento há numerosos indícios de sua autoridade divina. Como já foi observado, o Apóstolo Paulo estava cônscio de que:

a) Seus ensinos procediam do Espírito Santo (1 Co 2.13);

b) Sua vocação ao apostolado era por iniciativa divina (Rm 1.1-3).



[1] Procede de dois termos gregos a]gioj (hagios), santo, puro ou separado e gra,fw (grapho) escrever, registrar. Literalmente escritor sagrado. Os judeus helenistas chamavam os seus escritos sagrados de avgio,grafoi (hagiografoi).




[2] No grego qeo,pneustoj formado por dois vocábulos gregos qeo,j (Theós), Deus, e pneusto,j (pneustos), influxo, inspiração.



Por isso, o que escrevia era mandamento divino (1 Co 14.37) e, quando escrevia ou falava, estava credenciado por Deus, tendo recebido por revelação (Gl 1.12; Ef 3.2,3 cf 1 Ts 2.13; 1 Tm 4.11,13; Cl 4.16). Pedro equipara os escritos paulinos às Escrituras Veterotestamentárias (2 Pe 3.15,16). O apóstolo João descreve que recebeu de Deus as Revelações de Jesus Cristo, e admoesta à reverência e aceitação ao seu escrito (Ap 1.1-3). As mesmas evidências podem ser encontradas nos Evangelhos e nos Atos dos Apóstolos (Mt 1.22; 2.15,17; Mc 1.2; Lc 1.1-2; Jo 20.31; At 1.1). O Novo Testamento reivindica a autoridade inspirativa e revelativa (Hermenêutica Fácil e Descompligada, p.47).

Pressuposto da Inspiração

A Inspiração Bíblica pressupõe:

a) Inerrância: Por inerrância das Escrituras entende-se a propriedade da Bíblia, pela qual ela é de fato e de direito, imune de erro nas suas afirmações autênticas, qualquer que seja o objeto destas. Está excluída das Escrituras Sagradas a própria possibilidade de erro, porque é impossível que Deus (autor principal das Escrituras) erre. Entende-se por erro, aqui, não o lapso material, fruto da imperícia do hagiógrafo ou dos diversos MSS, e sim o erro lógico, doutrinário. Participam dessa inerrância:

1º As afirmações autênticas do hagiógrafo: São as contidas no autógrafo, que só ele é diretamente inspirado: cópias e traduções participam dessa inerrância na proporção de sua conformidade com o original. A inerrância cabe somente às afirmações do hagiógrafo enquanto tal, ou ao menos por ele aprovada e entendida no sentido intencionado pelo autor;

2º Qualquer que seja seu objeto: Não só de fé e moral, mas também histórico, científico, etc... Há duas observações quanto a essas afirmações:

a) Deve-se distinguir entre doutrina divina inerrante contida nas Escrituras, e interpretação falível que os homens podem dar ao texto;

b) As asserções de que as Escrituras são, em todo sentido, infalivelmente inspiradas, referem-se somente aos autógrafos, e não no mesmo sentido aos manuscritos que hoje possuímos, as atuais edições e traduções da Bíblia. Se estiverem coerentemente corretos com os autógrafos originais possuem o mesmo “Imprimatur” divino, mas se as disparidades afetarem o conteúdo e a doutrina, não participam da mesma inspiração[1].

Canonização

É o reconhecimento dos escritos que contêm a divina revelação e que são divinamente inspirados. A igreja não criou o Cânon, apenas o recebeu, reconhecendo a autoridade que ele possui em si mesmo, como já foi observado na inspiração. A função da Igreja, a respeito do Cânon, foi a de reconhecer e não escolher.

Estágios no Processo de Canonização do antigo testamento

A formação do cânon das Escrituras Veterotestamentárias foi gradual, enquanto que o Novo Testamento foi formado praticamente no período de duas gerações. O Antigo Testamento exigiu cerca de 2.000 anos. Apesar do Antigo Testamento não nos informar sobre o processo da canonização de seus livros, perfila de como foram preservados (Êx 24.3-8; 25.16; 40.20). Preservação, porém, não é canonização. Todavia, as duas idéias estão intimamente relacionadas. O extremo cuidado em preservar testifica do extremo valor dessas obras (Dt 31.26; 10.2; Js 24.25,26).

Há três estágios definidos no processo da canonização do Antigo Testamento.

A Proclamação e Formação Oral do Conteúdo dos Livros do Antigo Testamento (Jó 1.18)

Nisto a história da literatura hebraica é perfeitamente igual à de qualquer outro povo, começando sempre sob a forma de tradição oral.

Exemplos:

a) - História sobre a origem do mundo;

b) - Os anais dos reis;

c) - Os feitos dos heróis;

d) - As liturgias religiosas e os cantos sagrados, etc...

Todos esses aspectos culturais foram transmitidos oralmente de geração a geração, muito antes de serem postos em forma escrita (escritura).

Não é necessário frisar que as revelações ativas de Deus foram transmitidas verbalmente antes de tomarem o formato que hoje conhecemos, e também, com a máxima probabilidade, fizeram-se registros escritos de muitos fatos (Gn 26.5).

Redação e Compilação dessa Revelação na Forma Presente

Em nossa obra Hermenêutica Fácil e Descomplicada (CPAD), citamos os seguintes processos:

- Moisés (1491-1451 a.C.) Por meio de Moisés iniciou-se a “revelação autorizada”, isto é, a ordem divina para que a revelação verbal fosse escrita (Êx 17.14; 24.4,7; 34.27; Dt 33.2).

Moisés utilizou-se da revelação ativa e da tradição existente (oral e escrita) para compor o Pentateuco. Entretanto, observam-se inserções posteriores, que serviam como adendo explicativo ou informativo (Êx 11.3; 16.35; Dt 34.1-12).

- Josué (1433 a.C.) Josué inseriu “...no livro da Lei de Deus” o concerto firmado com o povo (Js 24.26).

- Samuel (905 a.C.) Samuel, sacerdote, profeta e também o último juiz de Israel escreveu e pôs seus escritos “perante o Senhor” (1 Sm 10.25). Isto sugere que seus escritos foram depositados na Arca do Concerto com os demais livros sagrados ali depositados (Êx 25.21; Hb 9.4).

Muitos outros exemplos poderiam ser obtidos a partir do testemunho das Escrituras, a saber:

a) Isaías (770 a.C.): Faz referência ao período de formação do Cânon (Is 29.18; 34.16);

b) Jeremias (626 a.C.): Registrou a revelação divina (Jr 30.1,2; 36.1,2,28,32; 45.1);

c) Zacarias (520 a.C.): Ratifica a autenticidade do Cânon sagrado (Zc 7.12);

d) Esdras (445 a.C.): Selecionou e preservou os rolos sagrados, determinando dessa forma, o Cânon do Antigo Testamento. A Esdras é atribuída a tríplice formação do Cânon Judaico (Tanach): Lei; Profetas; Escritos.

4.3 Fixação e Acolhimento do Cânon do Antigo Testamento

O Antigo Testamento foi acolhido como canônico na cidade de Jabneh (Jâmnia) em 90 a.D., tendo como figura destacada o rabino Yohanan Ben Zakkai, pertencente à escola de Hilel - um grupo dentro da seita dos fariseus. O trabalho do concílio foi apenas ratificar aquilo que já era aceito por todos os judeus através dos séculos.

5 Os limites do Cânon do Antigo Testamento

Antes da fixação e acolhimento do Cânon do Antigo Testamento pelo concílio de Jabneh, já por algum tempo, tinha-se reconhecido três divisões dentro das Escrituras Sagradas:

1º) - Lei; 2º) - Profetas; 3º) - Escritos (Lc 24.44).

Em hebraico chama-se TANACH. Isso ocorre porque as três consoantes hebraicas TN e CH, que compõem a abreviação da palavra, representam as três divisões das Escrituras: T de Torah - Pentateuco ou Cinco Livros de Moisés; N de Neviin – Profetas; CH de Chetubin ou K de ketubin – Escritos. Daí TNCH. A palavra é pronunciada, quando são acrescentadas vogais adequadas, como Tanach.



CÂNON JUDAICO DA TANACH

1 - Gênesis (Bereshith, “No princípio”)
2 - Êxodo (Shemoth, “Nomes”)
3 - Levítico (Wayiqra “E ele chamou”) LEI (TORÁ)
4 - Números (Bemidbar, “No deserto”)
5 - Deuteronômio (Devarim, “Palavras”)
6 - Josué (Yehoshua)
7 - Juízes (Shophetim) Primeiros Profetas
8 - 1 e 2 Samuel (Shemuel) (Nevi’im Rishonim)
9 - 1 e 2 Reis (Melakim)
10 - Isaías (Yeshayahu)
11 - Jeremias (Yeremiyahu)
12 - Ezequiel (Yehezkel)
13 - Os Doze (Tere Asar)
Oséias (Hoshea) Últimos Profetas
Joel (Yoel) (Nevi’im Aharonim)
Amós (Amos) PROFETA
Obadias (Ovadyah) (nevi’im)
Jonas (Yonah)
Miquéias (Micah)
Naum (Nahum)
Habacuque (Havakkuk)
Sofonias (Tsephanyah)
Ageu (Haggai)
Zacarias (Zekaryah)
Malaquias (Malaki)
14 - Salmos (Tehillim, "Louvores")
15 - Jó (Iyyov)
16 - Provérbios (Mishle, "Provérbios de")
17 - Rute (Ruth) ESCRITOS
18 - Cântico dos Cânticos (Shir Hashirim ) (KETHUVim)
19 - Eclesiastes (Qoheleth, "Pregador")
20 - Lamentações (Ekah, "Oh Como!")
21 - Ester (Esther)
22 - Daniel (Daniel)
23- Esdras-Neemias (Ezra-Nehemyah)
24 - 1 e 2 Crônicas (Drivre Hayamim, "Crônicas")




O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO

Introdução

Como o Antigo Testamento, homens inspirados por Deus escreveram aos poucos os livros que compõem o Cânon do Novo Testamento[1]. Os livros do Novo Testamento foram aceitos pela igreja logo de início, sem objeções. Tais livros foram chamados de homologoumena, porque todos os pais da igreja se pronunciaram favoravelmente pela sua canonicidade. Os homologoumenas aparecem em quase todas as principais traduções e cânones da igreja primitiva.

Reconhecimento e Fixação do Cânon do Novo Testamento

A formação do Novo Testamento levou-se a efeito em apenas duas gerações, aproximadamente 100 anos. Em 100 d.C., todos os livros do Novo Testamento estavam escritos. O que demorou foi o reconhecimento canônico, motivado pelo cuidado e escrúpulo das igrejas de então, que exigiam provas concludentes da inspiração divina de cada um desses livros.



[1] Cf. O Cânon do Antigo Testamento - Inspiração 3.2



O Sínodo de Hipona (393 a.D.)

Segundo o erudito F.F. Bruce, o Sínodo de Hipona elaborou uma lista dos vinte e sete livros do Novo Testamento tal qual possuímos hoje, não conferindo-lhes qualquer autoridade que já não possuíssem, mas simplesmente registrando a canonicidade previamente estabelecida. Quatro anos depois, no III Sínodo de Cartago (397 a.D.) a decisão do Sínodo de Hipona sobre os vinte e sete livros do Novo Testamento foi repromulgada. Levou cerca de 400 anos para que o Cânon do Novo Testamento fosse finalizado, desde a sua composição até a sua fixação. Desde então não tem havido qualquer restrição séria aos 27 livros aceitos quer por católicos-romanos quer por protestantes.

NECESSIDADE DE DEFINIR O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO

Três razões levaram a igreja a se pronunciar sobre os livros que deveriam ser aceitos como regra de fé e prática:

O Cânon de Marcião

Marcião, partindo da idéia de que Paulo foi o verdadeiro intérprete e pregoeiro do pensamento de Jesus, pretendeu chegar ao texto original da mensagem cristã, rejeitando integralmente os livros do Antigo Testamento. Aceitou as epístolas paulinas com exceção de 1 e 2 Timóteo, Tito, Gálatas e 2 Tessalonicenses. Rejeitou três evangelhos, aceitando somente o de Lucas. Marcião preparou e divulgou seu próprio cânon. A igreja, então, precisava contrabalançar essa influência, decidindo qual era o verdadeiro cânon das Escrituras Neotestamentárias.

O Uso de Livros Pseudepígrafos

Durante os séculos II e III, numerosos livros espúrios e heréticos surgiram e receberam o nome de pseudepígrafos, ou seja, falsos escritos. Eusébio chamava-os de livros “totalmente absurdos e ímpios”. O número exato desses livros é difícil de apurar. Por volta do século XIX, Fótio havia relacionado cerca de 280 obras. Muitas igrejas orientais, entretanto, estavam empregando nos cultos livros que eram claramente espúrios. Isso requeria uma decisão concernente ao cânon. O Cânon Muratoriano apresenta quatro séries de livros:

1º - Livros que são considerados sagrados por todos e devem ser lidos publicamente na igreja: os quatro evangelhos, os Atos, as 13 epístolas de Paulo, o Apocalipse, Judas, as duas epístolas de João e as duas epístolas de Pedro;

2º - Livros que não são considerados sagrados por todos e que, portanto, nem todos lêem publicamente na igreja: desse grupo faz parte o Apocalipse de Pedro;

3º - Livros que podem ser lidos privadamente, mas que não é lícito lê-los publicamente na igreja: Pastor de Hermas e o livro da Sabedoria;

4º - Livros que não podem ser recebidos pela Igreja porque são apócrifos e escritos por hereges: desse grupo fazem parte a epístola de Paulo aos Laodicenses e aos Alexandrinos, e muitos outros[1].

O Edito de Diocleciano (303 a.D.)

O imperador Diocleciano, ao perseguir a igreja, determinou a destruição dos livros sagrados dos cristãos. Se uma pessoa possuísse um único livro religioso, poderia ser levada ao martírio. Era necessário determinar quais seriam os livros inspirados por Deus.

Quem desejava morrer por um simples livro religioso? Eles precisavam saber quais eram os verdadeiros livros.

VISITE O BLOG DO AUTOR

www.teologiaegraca.blogspot.com

SÁBADO 22-11-2008 COMENTÁRIO DO EV. JOEL RABELO

CONVOCAMOS A TODOS PARA PARTICIPAREM DE UM TRABALHO EVANGELISTICO, EM PITANGA CENTRO NO DIA 07-11-2008 DE 12:00 ÁS 21:00 SERÁ UM GRANDE TRABALHO DE EVAGELIZAÇÃO EM MASSA, COLABORE COM O MESMO, TRAGA TABÉM UM QUILO DE ALIMENTO NÃO PERECIVEL,PARA ESTÁ OBRA....PARA JUNTOS PREGARMOS A PALAVRA DE DEUS E ALIMENTAR OS NECESSITADOS.

CONVITE DO EV. JOEL RABELO
FONE:(81)8840-6755

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

SEXTA 21-11-2008 CONVOCAÇÃO

CONVIDAMOS A TODOS PARA PARTICIPAREM DA ESCOLA DOMINICAL EM CRUZ DE REBOUÇAS II
NESTE DOMINGO ÁS 09:00 DA MANHÃ, DEUS TEM UMA PALAVRA PARA VOCÊ,CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA E TRAGA MAIS, OUTRA PESSOAS PARA JUNTOS APREDERMOS A PALAVRA DE DEUS.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

contador



QUARTA 19-11-2008 ESTAMOS PERTO DO FIM???


Amados e a todos que estão neste mundo, na abertura do jornal desta quarta -feira estou te apresentando algo que muito de vocês ainda não estão percebendo.
Que esté mundo está ficando em um caos, e ninguém pode deixar de acreditar no que ainda vai acontecer; O que a Bíblia revela sobre os finais dos tempos. Mais ainda á esperança Deus tem dado oporrunidades para que o homem tenha o céu por erança, através do sangue de Jesus Cristo......
Quem tem sede venha .

E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.(Ap 22:17).

sábado, 15 de novembro de 2008

SABADO 15-11-2008 QUEM VENDEU JOSÉ?



GÊNESIS 37



Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente.
5
Teve José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais.
6
E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado:
7
Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava, e também ficava em pé, e eis que os vossos molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho.
8
Então lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso ainda mais o odiavam por seus sonhos e por suas palavras.
9
E teve José outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.
10
E contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai, e disse-lhe: Que sonho é este que tiveste? Porventura viremos, eu e tua mãe, e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra?
11
Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai porém guardava este negócio no seu coração.
12
E seus irmãos foram apascentar o rebanho de seu pai, junto de Siquém.
13
Disse, pois, Israel a José: Não apascentam os teus irmãos junto de Siquém? Vem, e enviar-te-ei a eles. E ele respondeu: Eis-me aqui.
14
E ele lhe disse: Ora vai, vê como estão teus irmãos, e como está o rebanho, e traze-me resposta. Assim o enviou do vale de Hebrom, e foi a Siquém.
15
E achou-o um homem, porque eis que andava errante pelo campo, e perguntou-lhe o homem, dizendo: Que procuras?
16
E ele disse: Procuro meus irmãos; dize-me, peço-te, onde eles apascentam.
17
E disse aquele homem: Foram-se daqui; porque ouvi-os dizer: Vamos a Dotã. José, pois, seguiu atrás de seus irmãos, e achou-os em Dotã.
18
E viram-no de longe e, antes que chegasse a eles, conspiraram contra ele para o matarem.
19
E disseram um ao outro: Eis lá vem o sonhador-mor!
20
Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos.
21
E ouvindo-o Rúben, livrou-o das suas mãos, e disse: Não lhe tiremos a vida.
22
Também lhes disse Rúben: Não derrameis sangue; lançai-o nesta cova, que está no deserto, e não lanceis mãos nele; isto disse para livrá-lo das mãos deles e para torná-lo a seu pai.
23
E aconteceu que, chegando José a seus irmãos, tiraram de José a sua túnica, a túnica de várias cores, que trazia.
24
E tomaram-no, e lançaram-no na cova; porém a cova estava vazia, não havia água nela.
25
Depois assentaram-se a comer pão; e levantaram os seus olhos, e olharam, e eis que uma companhia de ismaelitas vinha de Gileade; e seus camelos traziam especiarias e bálsamo e mirra, e iam levá-los ao Egito.
26
Então Judá disse aos seus irmãos: Que proveito haverá que matemos a nosso irmão e escondamos o seu sangue?
27
Vinde e vendamo-lo a estes ismaelitas, e não seja nossa mão sobre ele; porque ele é nosso irmão, nossa carne. E seus irmãos obedeceram.
28
Passando, pois, os mercadores midianitas, tiraram e alçaram a José da cova, e venderam José por vinte moedas de prata, aos ismaelitas, os quais levaram José ao Egito.
29
Voltando, pois, Rúben à cova, eis que José não estava na cova; então rasgou as suas vestes.
30
E voltou a seus irmãos e disse: O menino não está; e eu aonde irei?
31
Então tomaram a túnica de José, e mataram um cabrito, e tingiram a túnica no sangue.
32
E enviaram a túnica de várias cores, mandando levá-la a seu pai, e disseram: Temos achado esta túnica; conhece agora se esta será ou não a túnica de teu filho.
33
E conheceu-a, e disse: É a túnica de meu filho; uma fera o comeu; certamente José foi despedaçado.
34
Então Jacó rasgou as suas vestes, pôs saco sobre os seus lombos e lamentou a seu filho muitos dias.
35
E levantaram-se todos os seus filhos e todas as suas filhas, para o consolarem; recusou porém ser consolado, e disse: Porquanto com choro hei de descer ao meu filho até à sepultura. Assim o chorou seu pai.

SABADO 15-11-2008 LIÇÃO DOMINICAL COMENTÁRIO CPDA




Lição 07 - A rebelião contra o Deus da Bíblia

Leitura Bíblica em Classe1Tm 4.1


Introdução
I. A rebelião contra Deus
II. Por que o homem rejeita o Deus da Bíblia?
III. O fundamentalismo ateísta
Uma das formas usualmente comum e sutil de se rebelar contra Deus atualmente é ser adepto e seguidor de falsas doutrinas que se propagam de forma crescente no mundo contemporâneo.


Uma dessas teorias é o Teísmo Aberto. É um modismo teológico que tem se infiltrado nas igrejas, seminários, publicações, etc.


É um falso ensino que está ganhando seguidores no Brasil e no mundo. Isso porque se apresenta de tal forma e com argumentos sentimentais que enreda o cristão simples com facilidade.

Não são poucos os que já aderiram ao Teísmo Aberto e nem notaram ainda. Alguns nem sabem que aquilo em que acreditam chama-se Teísmo Aberto.


O Teísmo Aberto surgiu em meio ao debate entre duas correntes teológicas: o arminianismo e o calvinismo. Na ânsia de defender o arminianismo, alguns teólogos, líderes e pensadores evangélicos tenderam para essa teologia liberal, que não honra a Deus nem a Bíblia, e têm influenciado muitos com o seu discurso.


O teólogo liberal canadense Clark Pinnock é o nome mais expressivo do movimento teológico denominado Openness of God (Sinceridade — ou Abertura — de Deus) ou Open Theism (Teísmo Aberto). No Brasil, esse pensamento é denominado Teologia da Abertura de Deus o Teologia Relacional. Trata-se de uma vertente da Teologia Liberal.


Teísmo Aberto é uma invenção teológica subcristã que declara que o maior objetivo de Deus é entrar num relacionamento recíproco com o homem, onde o Criador é afetado pela criatura e aprende com ela; todas as referências bíblicas a Deus devem ser interpretadas sem qualquer antropomorfismo; Deus criou um mundo onde Ele pode ser afetado pelas escolhas dos homens; e deus não conhece o futuro plenamente, nem as escolhas livres que suas criaturas ainda farão.


Em outras palavras, o Teísmo Aberto apresenta um Deus mais humano, mais vulnerável, que não tem tanto controle sobre as coisas. Por isso, acreditam num Deus palatável para as pessoas que querem entender o problema do mal no mundo sem culpar a Deus.


Os cinco pilares do Teísmo Aberto


O Teísmo Aberto ou Teologia Relaciona ensina, basicamente, cinco coisas:


1. O maior atributo de Deus é o amor — Na Teologia Relacional o Teísmo Aberto, esse atributo divnno é normalmente enfatizado em detrimento a todos os demais atributos de Deus. Todos os atributos divinos, mesmo sua imutabilidade, sua onisciência, são diminuídos e reinterpretados para favorecer o atributo do amor. Porém, a Bíblia nos apresenta todos os atributos divinos coexistindo em equilíbrio. Deus não é amor e mais ou menos onisciente e onipotente. Ele é amor e plenamente onisciente.


2. Deus não é tão soberano assim — Para os seguidores desse neologismo teológico, só pode haver haver pleno relacionamento entre Deus e o homem se o Criador construir a História com o auxílio do homem, no sentido de o Criador construir história com o auxílio do homem , no sentido de o homem ter o poder de frustrar Deus e mudar as decisões divinas. O futuro só pode ser construído a partir da conjunção entre Deus e as decisões humanas. Segundo eles, Deus se adapta à vontade e às decisões dos homens, e não pode realizar tudo o que deseja, só com o auxílio do homem. O homem é o sujeito da história.


Isso contraria frontalmente o ensino bíblico. Diminui Deus e exalta o homem. O ser humano tem autonomia para tomar suas decisões, mas nenhuma decisão humana pode mudar aquilo que já foi estabelecido por Deus (Is 46.10). Há a vontade permissiva e a vontade soberana de Deus. O homem pode tomar decisões e mudar contextos até onde isso não contrarie o que já foi determinado pelo Criador. Deus é senhor da história, não o homem.



3. Deus não conhece o futuro — O Teísmo Aberto acredita que Deus não conhece o futuro. Os adeptos dessa teoria se dividem entre dois argumentos. Uns dizem que Deus não pode conhecer o futuro porque o futuro não existe. Logo, é impossível algum ser ter presciência. Por conseguinte, o futuro está aberto até para Deus.


4. Deus se arrisca — Deus se arriscou ao criar seres livres e racionais. Ele não sabia que decisões os anjos e os homens tomariam depois de criados, e ainda hoje o Criador se arrisca com suas criaturas, pois ignora as escolhas futuras delas.


5.Deus comete erros, aprende e muda — Segundo o Teísmom Aberto, como Deus desconhece o futuro, Ele aprende com as realidades à medida que elas vão acontecendo. O Deus da Teologia Relacional é vulnerável, comete erros, aprende com eles e muda de posição. Deus muda seus planos constantemente.


Por isso, os adeptos desse pensamento ensinam que é errado afirmar que quando a Bíblia fala que Deus “arrependeu-se” está usando um antropomorfismo. Para eles Deus se arrependeu mesmo. Ele mudou de idéia. Deus é mutável. Ele é totalmente passível de influências do ser humano.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

QUARTA 12-11-2008 AGRADECIMENTOS E AVISO


Queremos agradecer aos professores da escola dominical de CRUZ DE REBOUÇAS II,pela colaboração na escola passada, e pelo desenvolvimento da lição, onde o comentário dos alunos e de bom grado, isto faz com que nosso trabalho seja cada dia de muita responsabilidade, e feito para glória de DEUS.


que remos também avisar aos professores e alunos, que o CABEDAL será no proximo sábado no TEMPLO CEDE DE ABREU E LIMA ás 13:00. E as inscrições pode serem feitas com a secretária da secola dominical ou no dia no templo cede.....


desde já agradecemos pela sua presença .
Dr. josinaldo lima
Dr. wilson
Sc. Selma
Sc. jeane

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

SEGUNDA -FEIRA 10-11-2008 ESCOLA DOMINICAL DE CRUZ DE REBOUÇAS II ( AO PROFESSORES )


QUEREMOS PARABENIZAR A TODOS OS PROFESSORES DA ESCOLA QUE COLABORARAM COM NOSCO NA LIÇÃO DE ONTEM PARA O ENGRADECIMENTO DA OBRA DE DEUS,


E LEMBRANDO A TODOS QUE HAVERÁ O CABEDAL, NO SABADO DIA 15-11-2008 ÁS 13:00 NO TEMPLO CENTRAL .


FAÇA JÁ SUAS ESCRIÇÕES. FALE COM A DIREÇÃO DA ESCOLA OU NO DIA. NO TEMPLO CENTRAL DE ABREL E LIMA.


AGRADECE: JOSINALDO E WILSON
E AS IRMÃES SELMA E JEANE.

sábado, 8 de novembro de 2008

SABADO 08-11-2008 COMENTÁRIO CPAD Lição 06 - O Deus que Comanda o Futuro


Leitura Bíblica em ClasseIs 44.6,7; 46.9-13


Introdução

I. Deus, o tempo e o futuro imediato
II. O glorioso futuro da Igreja
III. O tenebroso futuro dos ímpios


Conclusão:Título deste subsídio: O Tempo e o Futuro na Bíblia
Autor deste comentário:(Autor dos livros Hermenêutica Fácil e Descomplicada e A Família no Antigo Testamento: história e sociologia, ambos editados pela CPAD)


Introdução:


Nos estudos proféticos é necessário distinguir os principais períodos e tempos de que tratam as Sagradas Escrituras. Ao lermos as páginas do Cânon Sagrado constatamos o uso de uma linguagem tanto histórica quanto profética que discorre sumariamente sobre os tempos, estações, dias, e assim sucessivamente. Muitos dos fatos que ocorrem dentro desses períodos são considerados sinais.


Nos estudos proféticos, "sinal" é tudo aquilo que serve de advertência e, que possibilita prever ou reconhecer a aproximação de um acontecimento profético relevante. No grego, o vocábulo sēmeion, traduzido por sinal [não confundir com sēmeron, isto é, "hoje", "neste dia"], tanto pode significar "atos milagrosos", quanto ‘sinalizar um evento profético’ (Mt 12.38; 24.3), podendo, às vezes, os dois sentidos serem combinados (At 2.19,22).


Quando a Escritura fala de "últimos tempos", "últimos dias", "sinais dos tempos", "tempos dos séculos" entre outros, a que se refere? Vejamos inicialmente a problemática apresentada por Jesus em resposta aos seus discípulos em Atos 1.7: "E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder". Antes de sua morte vicária e sacrifical Jesus respondeu aos fariseus em Mateus 16.2: "Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro [...] hipócritas, sabeis diferençar a face do céu e não conheceis os sinais dos tempos?". Em outra ocasião com os seus discípulos, estes lhe perguntaram: "Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?" (Mt 24.3).


Portanto, um resumo e organização dos principais termos e expressões usados nas páginas do Novo Testamento, possibilitará o entendimento sobre o sentido de tempo nas Escrituras.


1. Tempos Proféticos
a) Sinais dos Tempos (sēmeia tōn kairōn)Mateus 16.3: “E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis diferençar a face do céu e não conheceis os sinais dos tempos?”.


b) Tempo dos Gentios (kairoi ethnōn)Lucas 21.24: “E cairão a fio de espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.”


c) Últimos Tempos (Hysterois Kairois)1 Timóteo 4.1: “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios”.


d) Últimos Dias (Eskhatais hēmerais)2 Timóteo 3.1: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos”.


e) Tempos da Restauração (Chronōn apokatastaseōs)Atos 3.21:“o qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio”.


f) Tempos e Estações (Chronōn kai kairōn)1 Tessalonicenses 5.1:“Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva”. [Dentro do contexto da epístola é provável que ‘tempos’ (chronōn) se refira as etapas escatológicas em geral, enquanto ‘estações’ ou ‘tempos fixados’ (kairōn), a períodos específicos da escatologia referida por toda a epístola].


2. Tempo Histórico
a) Tempos Antigos (geneōn archaiōn)Atos 15.21: “Porque Moisés, desde os tempos antigos [literalmente gerações antigas], tem em cada cidade quem o pregue e, cada sábado, é lido nas sinagogas”.


b) Tempos Passados (Parōkhēmenais geneais)Atos 14.16: “o qual, nos tempos passados, deixou andar todos os povos em seus próprios caminhos”.


3. Tempo Salvífico
a) Tempos dos Séculos (Khronōn aiōniōn) 2 Timóteo 1.9: “que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos [literalmente ‘tempos eternos’]” (Tt 1.2).


b) Tempos Eternos (Khronois aiōniois)Romanos 16.25: “Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto”.


c) Tempos do Refrigério (Kairoi anapsykseōs)Atos 3.19,20: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos [fixados] do refrigério pela presença do Senhor”.


d) Plenitude dos Tempos (Plērōma tou Khronou)Gálatas 4.4: “mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”. (Ef 1.10)
4. Tempo "A Era Messiânica"


a) Últimos Dias (Eskhatou tōn hēmerōn)Hebreus 1.1[2]:“Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho”.


b) Últimos Tempos (Eschatou tōn Khronōn)1 Pedro 1.20:“ o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós”.


5. Tempo Natural
a) Tempos Estações [Frutíferas] (Kairous karpophorous) Atos 14.17: “contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria o vosso coração”.


b) Tempos Ordenados (Prostetagmenous kairous)Atos 17.26: “e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos [literalmente ‘posto em ordem os tempos fixados’] já dantes ordenados e os limites da sua habitação”.


c) Tempos Fixados (Kairous)Gálatas 4.10: “Guardais dias, e meses, e tempos, e anos”.


Um dos sinais proféticos, a apostasia, fora descrita por Paulo em 1 Timóteo 4.1: “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios”. É necessário observar que últimos tempos nesse contexto, refere-se à palavra profética persuasiva comunicada pelo Espírito Santo. O uso de kairois no lugar de chronos designa um tempo do qual não podemos administrar ou evitar; ele é certo, determinado ou fixado por Deus e infalivelmente ocorrerá. É um tempo que somente Deus tem o controle.


Neste caso específico, a apostasia antecederia os últimos dias, ou seja, é um sinal que precede e demarca o final do tempo dos gentios, segundo Lucas 21.24: “E cairão a fio de espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.”


Sejamos, pois, atentos aos sinais que Deus estabeleceu como sinalização da aproximação de sua vinda.


Visite o blog do autor:
http://www.teologiaegraca.blogspot/. com

SABADO 08-11-2008 CONVITE ESPECIAL


Venham a escola dominical de cruz de rabouças II, onde estaremos comentando a lição deste domingo , não esqueça de trazer com você uma pessoa não evangélica, Deus tem uma grande benção para você e para ela .....


Jesus é o Senhor não importa o que acontecer Ele È!!!!!!!!!

Á PEDIDOS SABADO-08-11-2008

ESTAMOS COM MUITA SAUDADES DE VOCÊS ALUNOS DA SALA EM QUE EU PARTICIPAVA NA IGREJA DA AV. RUBINA NA ESCOLA DOMINICAL


MAIS EM BREVE ESTAREMOS COM UM GRANDE EVENTO PARA TODOS ,MUITO ABRAÇOS E A PAZ PARA TODOS QUE FAZEM PARTE DA ESCOLA DOMINICAL.......


COM MUITO CARINHO ............

domingo, 26 de outubro de 2008

DOMINGO 26-10-2008 CRITICA CONSTRUTIVA

o
Irmãos e amigos que acessam este blog, tenho uma crítica a fazer. Estamos nas vespera de uma grande transmissão de um programa de tele vissão, para angariar almas para o reino de Deus .( MINHA ESPERANÇA BRASIL).

vissão minha :Todas as igrejas que estão participando deste trabalho, deveriam dar enfase durante os cultos a esté grande trabalho,mais o que estamos vendo e um desinteresse grande com está obra.

mais a inda temos tempo para reparar esté erro, vamos dar enfasse durante todos os culto ou trabalhos realizados nas igrejas.........


QUEM TRABALHA COM MARKETING. SABE MUITO BÉM O QUE EU ESTOU FALANDO.....

sábado, 25 de outubro de 2008

ATENÇÃO COM AS CRIANÇAS NA ESCOLA DOMINICAL ( FUTURO DA NOSSAS IGREJAS ) 25-10-2008


Queridos vejo que o futuro das nossas igrejas estão sendo um pouco despresadas, a cerca do ensino com os mesmos, porque elas merecem, que nós levemos a elas uma forma de aprendizagem mais dinâmica .

para que elas possam ter mais atenção naquilo que deve aprender, não passando um tempo com elas na escola ,mais fazendo-as aprender de verdade, como atualização ,e recurços que dispomos para o melhor da obra de Deus ......

Lição 04 - O Deus da Redenção SABADO 25-10-2008 COMENTÁRIO CPAD



Leitura Bíblica em Classe2 Co 5.14, 15, 17-21

Conclusão:
Autor deste comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima (Comentarista do 4º trimestre de 2008 de Jovens e Adultos)

Título deste subsídio: O Deus da Redenção Humana
Palavras-chaves: Expiação; Propiciação; Redenção; Reconcialiação

E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação (2 Co 5.18,19).

Deus previu, em seu plano maravilhoso para o planeta Terra, uma vida gloriosa, em todos os aspectos imagináveis. Na vida espiritual, emocional, física, social e de toda a ordem. No entanto, a tragédia do pecado prejudicou o ser humano que, de modo insensato, usando o livre-arbítrio, concedido por Deus, preferiu ouvir a voz do Adversário do Senhor Deus e de si mesmo. Diz a Bíblia: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo lei. No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir” (Rm 5.12-14).

O pecado que é a desobediência a Deus, em qualquer aspecto, entrou no mundo por Adão, por sugestão de sua mulher que teve a infelicidade de ter sido a primeira a ser contatada pelo tentador. Ali, no Éden, teve início a tragédia espiritual da humanidade. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). Com o pecado, que passou a todos os homens, ninguém nasce, isento da marca da tragédia espiritual. Ainda que a criança não tenha culpa pessoal, é atingida pelo pecado original. Mas no próprio teatro da Queda, Deus prometeu a redenção da humanidade, por intermédio da “semente da mulher” (e não do homem), que é Cristo Jesus (Gn 3.15).

Satanás atingiu o ser criado à imagem de Deus e talvez pensou que Deus estaria derrotado. Mas ao encarnar-se no ventre de Maria, Jesus, o Deus Filho, dava início ao maravilhoso plano da redenção do homem. A Lei foi um elemento provisório, dada a Moisés, mas não teve eficácia salvífica. “Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado” (Rm 3.20). Porém, em Cristo, Deus propiciou a redenção: “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo”
(1 Co 15.22). “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4.4,5).

I – CONCEITOS CORRELATOS
Os termos considerados a seguir são todos relacionados com a obra salvífica de Cristo Jesus. No Antigo Testamento eram usados de modo típico, ou profético, apontando para o sacrifício de Cristo na cruz, com o propósito de redimir o homem. No Novo Testamento, vê-se o cumprimento de todo o significado dos termos que apontam para a salvação no Senhor Jesus.

1. PROPICIAÇÃO
É a expressão da misericórdia de Deus para com o homem pecador. Deus torna-se propício ao pecador, quando este aceita o sacrifício de Cristo, em seu lugar (Rm 3.23,25). O publicano pediu a Deus que lhe fosse propício, ou tivesse misericórdia dele (Lc 18.13). Às vezes, os termos correlatos parecem sinônimos, dependendo da interpretação. Diz Horton:
Os termos “propiciação” e “expiação” relacionam-se estritamente com o conceito de sacrifício e procuram informar o efeito do sacrifício de Cristo. No Antigo Testamento, refletem kipper e seus derivados; no Novo, hilaskomai e seus derivados. Os dois grupos de palavras significam “aplacar”, “pacificar” ou “conciliar” (isto é, propiciar) e “encobrir com um preço” ou “fazer expiação por” (a fim de remover pecado ou ofensa da presença de alguém: expiar).1
2. REDENÇÃO
No sentido etimológico, redenção significa: “Livramento de alguma forma de escravidão com base no pagamento de um preço por um redentor. Redenção é um conceito básico para a visão bíblica da salvação”.2 Uma pessoa podia pagar o preço (resgate) para libertar um escravo (Lv 25.48). No grego, temos a palavra lutrõsis, com o sentido de libertação física, como ocorreu com a nação israelita: “Redenção enviou ao seu povo; ordenou o seu concerto para sempre; santo e tremendo é o seu nome” (Sl 111.9 ); “Assim, o Senhor salvou Israel naquele dia da mão dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar” (Êx 14.30); neste texto, o termo hebraico é yasha`, e tem o sentido de salvação, ocorrendo 354 vezes no Antigo Testamento.
3. RECONCILIAÇÃO
Diferente do que ocorre com os outros termos, que têm mais conotação bíblica ou teológica, “reconciliação” é bastante conhecido na linguagem comum: “Ato ou efeito de reconciliar(-se). Reatamento de amizade” (Dicionário Aurélio). Aponta, biblicamente, para o efeito do sacrifício de Cristo, interpondo-se entre o pecador e Deus, visando reatar o relacionamento rompido por causa do pecado. Pelo seu sacrifício na cruz, Jesus removeu toda a barreira, que impedia a aproximação do homem com Deus. É um termo bem próximo de propiciação. Diz a Bíblia: “A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para, perante ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis” (Cl 1.21,22).

4. EXPIAÇÃO
“A palavra ‘expiação’ (hb. kippurim, derivado de kaphar, que significa ‘cobrir’) comunica a idéia de cobrir o pecado mediante um ‘resgate’, de modo que haja uma reparação ou restituição adequada pelo delito cometido” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD). A palavra expiação tem origem nos termos latinos ex (completamente) piare (aplacar). Destes termos, deriva a palavra expiationem, que significa “Cancelamento pleno do pecado com base na justiça de Cristo, propiciando ao pecador arrependido a restauração de sua comunhão com Deus”.3 A expiação tem um sentido mais forte do que o da propiciação, pois não apenas abranda a ira de Deus. Pela morte de Cristo, a culpa é cancelada, ou expiada. Na redenção, há sempre a idéia de libertação pelo pagamento de um preço; na expiação tem-se o resgate com o cancelamento do pecado, e da pena dele decorrente.

Segundo Myer Pearlman:
A palavra expiação, no hebraico, significa literalmente cobrir, e é traduzida pelas seguintes palavras: fazer expiação, purificar, reconciliar, fazer reconciliação, pacificar, perdoar, ser misericordioso e adiar. A expiação, no original, inclui a idéia de cobrir, tanto os pecados (Sl 78.38; 79.9; Lv 5.18) como também o pecador (Lv 4.20). Expiar o pecado é ocultar o pecado da vista de Deus de modo que o pecador perca seu poder de provocar a ira divina.4
O pecado provocou o rompimento da relação entre Deus e o homem. Numa demonstração do seu amor e de sua misericórdia, Deus proveu “um meio de restauração por intermédio da morte de Cristo: a expiação, que cobre o pecado do ser humano”.5 Segundo Berkhof:
A doutrina da expiação aqui apresentada é a doutrina da satisfação ou substituição penal, que é a doutrina claramente ensinada pela Palavra de Deus [...] a expiação foi destinada a propiciar a Deus e reconciliá-lo com o pecador [...]. O sangue do sacrifício é interposto entre Deus e o pecador e, em vista da ira de Deus, é afastado. Tem pois o efeito de afastar do pecador a ira de Deus.6
Veremos, neste estudo, que a expiação, no Antigo Testamento, não tinha o alcance da expiação no Novo Testamento. No primeiro, vê-se o pecado sendo “coberto”. No segundo, vê-se o pecado sendo “tirado”. Essa é uma diferença teológica e bíblica fundamental.

II – A EXPIAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO

1. A EXPIAÇÃO TIPIFICADA

No Antigo Testamento, encontramos ensinamentos preciosos, que nos iluminam o entendimento quanto à doutrina da expiação. Isso porque a morte de Cristo nos recorda os sacrifícios oferecidos a Deus na Antiga Aliança. Aqueles sacrifícios eram verdadeiros tipos do sacrifício perfeito de Cristo. Eram atos rituais, de caráter profético, que apontavam para o sacrifício de Cristo, o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Todos aqueles cordeiros, bodes, ovelhas, vacas, pássaros, e outros animais, que foram sacrificados, no Antigo Testamento, eram figuras do sacrifício expiatório de Cristo em favor da humanidade, separada de Deus.

Diante da Queda do ser humano, Deus efetuou o primeiro ato expiatório, concretizado no mundo. “E fez o Senhor Deus a Adão e a sua mulher túnicas de peles e os vestiu” (Gn 3.21). Para vestir o casal pecante, Deus teve que imolar o animal inocente, derramando seu sangue pelo homem culpado. Mesmo que a Bíblia não se refira a esse ato como um sacrifício, na verdade o foi. Deus não aceitou a cobertura de folhas providenciada pelo casal. A vítima foi morta pelo culpado, para que ele pudesse contemplar a Deus. Aquele ato apontava para o sacrifício de Cristo, “a semente da mulher”, que haveria de esmagar a cabeça da serpente (cf. Gn 3.15).

2. O PECADO AGRAVADO COM A IDOLATRIA
Após a Queda, o homem espalhou-se pela Terra, mas levando no coração a idéia do Deus Único, Criador dos Céus e da Terra. Com o tempo, os homens distanciaram-se da verdadeira adoração, e, ao em vez de se voltarem para glorificar o Criador, inclinaram-se para adorar a criatura. Diz Pearlman:
Em lugar de virem a Deus, através dos corpos celestes, começaram a adorar esses corpos como deidades; em vez de verem o criador através das árvores e animais começaram a adorar esses como deuses; em vez de reconhecer que o homem foi feito à imagem de Deus, começaram a fazer um deus da imagem do homem.7
A idolatria foi a substituição do Deus verdadeiro pelos falsos deuses, fruto da imaginação do homem, induzidos por Satanás. Como resultado, veio a corrupção geral do gênero humano (Gn 6) rechaçada pelo Dilúvio mandado sobre a Terra, como juízo divino. Somente Noé e sua família escaparam.

3. A NATUREZA DOS SACRIFÍCIOS NO ANTIGO TESTAMENTO
Eles eram uma forma pela qual os hebreus ofereciam sua adoração a Deus. Os povos pagãos também ofereciam sacrifícios a seus deuses, sendo comum a idolatria no Egito, na Índia, na China, e no meio de outros povos. Os israelitas eram monoteístas. Só adoravam a Jeová, o Criador dos céus e da Terra.
Em princípio, os sacrifícios tinham o objetivo de levar o homem à comunhão com Deus; havendo impedimentos, os sacrifícios tinham o objetivo de remover esse impedimento. De acordo com a Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal8, havia cinco tipos de sacrifícios, conforme o quadro abaixo:

Oferta
Propósito
Significado
Cristo, o Perfeito Sacrifício
Holocausto (Lv 1 – voluntário)
Expiar os pecados em geral.

Mostrava devoção a Deus.

A morte de Jesus foi o perfeito sacrifício.

Oferta de manjares(Lv 2 – voluntário)
Demonstrar honra e respeito a Deus em adoração.

Reconhecia que todos pertencemos a Deus.

Cristo foi o homem perfeito, que se deu a si mesmo a Deus e aos outros.

Sacrifício pacífico(Lv 3 – voluntário)
Expressar gratidão a Deus.

Simbolizava paz e comunhão com Deus.

Cristo, o único caminho para se ter comunhão com Deus.
Oferta pelo pecado(Lv 4 – exigida)
Pagar pelo pecado cometido, involuntariamente, por ignorância, negligência ou imprudência.

Restabelecia a comunhão do pecador com Deus; mostrava a gravidade do pecado.

A morte de Cristo restaura o nosso relacionamento com Deus.
Oferta pela culpa(Lv 5 – exigida)
Pagar pelos pecados cometidos contra Deus e as outras pessoas. Um sacrifício era feito para Deus, e a pessoa prejudicada era restituída.
Provia compensações para as partes lesadas.
A morte de Cristo anula as conseqüências mortais do pecado.
Fonte: Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal (CPAD).
Como se pode ver no quadro, todos os sacrifícios, no Antigo Testamento, tiveram seu cumprimento em Cristo, o sacrifício perfeito. NEle, Deus levou os nossos pecados (2 Co 5.21). Ele foi a nossa oferta pela culpa (Is 53.10); Ele é o nosso holocausto pelo pecado (Hb 9.15; Ef 5.2); é também o nosso sacrifício de paz (Jo 6.53,56; ver Lv 7.15,20).

4. O ALCANCE DA EXPIAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO

a) Os sacrifícios “cobriam” o pecado
Segundo Chafer:
No que diz respeito às nossas versões, o uso do termo expiação está restrito ao Antigo Testamento. Embora haja uma tradução de duas palavras hebraicas, apenas uma delas, kãphar, está geralmente em vista e ela é usada cerca de setenta vezes. O seu significado é “cobrir”. Segundo esse autor, o termo usado para expiação no AT não deveria ser aplicado ao NT, visto que, na antiga aliança, “Deus perdoava e restaurava onde o pecado era somente coberto pelos sacrifícios de animais”, enquanto que, no NT, os pecados haveriam de ser tirados do homem. No AT, a base para a expiação era “somente típica e não real”. “Todos os pecados da lei mosaica foram mostrados como cobertos mas não tirados”.9
Diz, ainda, Chafer: “A palavra hebraica kãphar expressa com exatidão divina precisamente o que aconteceu do ponto de vista de Deus na transação. O pecado foi coberto, mas não ‘retirado’, pois aguardava a morte prevista de Cristo”.10
Enquanto isso, no Novo Testamento, o alcance é muito mais profundo e abrangente. Diz o escritor aos Hebreus:

porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados. E assim todo sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados; mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus, daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque, com uma só oblação, aperfeiçoou para sempre os que são santificados (Hb 10.4, 11-14).

É interessante a observação de Myer Pearlman:
Quando um israelita esclarecido trazia oferta, estava ele cônscio de duas coisas: primeira, que o arrependimento em si não era o suficiente; era indispensável uma transação visível que indicasse o fato de ser removido o pecado (cf. Hb 9.22). Mas por outro lado, ele aprendia com os profetas que o ritual sem a correta disposição interna do coração também era mera formalidade sem valor. O ato de sacrifício devia ser a expressão externa dos sacrifícios internos de louvor, oração, justiça e obediência ¾ os sacrifícios do coração quebrantado e contrito.11
De fato, diz a Bíblia: “O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor” (Pv 15.8). Até mesmo no Antigo Testamento, os atos externos só tinham valor diante de Deus, se correspondessem a um coração realmente quebrantado diante do Senhor (Ver Sl 26.6; 50.12-14; 51.16; Pv 21.3; Am 5.21-24).

b) Os sacrifícios no AT eram imperfeitos
Diz o escritor aos Hebreus: “porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados” (Hb 10.4). Tanto eram imperfeitos, que precisavam ser repetidos (Hb 10.1,2); pois os sacerdotes que os ofereciam eram homens imperfeitos:
Os antigos sumo-sacerdotes eram homens santos, mas falhos. Arão, irmão de Moisés teve grande honra, ao ser separado para o ofício de Sumo Sacerdote. Entretanto, ele teve grandes falhas, a ponto de levantar um bezerro de ouro, como se fosse Deus, levando o povo a pecar. Mas Cristo, nosso Sumo Sacerdote, é superior a Arão, não só porque não falhou em nada, mas porque cumpriu todo o plano da salvação em favor não só de Israel, mas de toda a humanidade.12
De fato, os sacerdotes do Antigo Testamento eram homens imperfeitos, que ofereciam sacrifícios imperfeitos.

5. A CERIMÔNIA DO DIA DA EXPIAÇÃO

a) O Dia mais Importante
Conforme estudo na Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD):
O capítulo 16 de Levítico descreve o Dia da Expiação, o dia santo mais importante do ano judaico. Nesse dia, o sumo sacerdote, vestia as vestes sagradas, e de início preparava-se mediante um banho cerimonial com água. Em seguida, antes do ato da expiação pelos pecados do povo, ele tinha de oferecer um novilho pelos seus próprios pecados.13
b) O “Bode do Sacrifício”
O sumo sacerdote tomava dois bodes. O primeiro era o bode do sacrifício. Este era sacrificado, e o seu sangue era levado ao Lugar Santo dos Santos, que ficava além do segundo véu, e era aspergido sobre a tampa da arca, o propiciatório (hb. Kapporeth 16.15). Esse ato tinha um significado espiritual de profundo valor. O sangue do animal sacrificado sobre a tampa da arca significava que a Lei, que houvera sido violada pelos israelitas estava coberta pelo sangue, com que se fazia expiação por toda a nação (Lv 16.15,16). Era um tipo do sacrifício de Cristo, morto em nosso lugar, para nos redimir de todos os pecados (Rm 3.24-26; Hb 9.11,12).

c) O “Bode da Expiação”
Em seguida, o sumo sacerdote tomava o bode vivo, colocava as mãos sobre sua cabeça, e confessava os pecados dos israelitas sobre ele, e o enviava ao deserto. O simbolismo desse ato aponta para Cristo, levando os nossos pecados (Is 53.6, 11,12; Jo 1.29; Hb 9.26). Há interpretações absurdas acerca do “bode da expiação”, inclusive considerando que o bode vivo representa Satanás, sobre quem os pecados seriam lançados. Tal idéia carece do menor fundamento bíblico. É semelhante a outra que ensina que Cristo deu seu sangue a Satanás, como resgate por nós. Na verdade, “Os dois bodes representam a expiação, o perdão, a reconciliação e a purificação consumados por Cristo”.14

III – A EXPIAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO

Dos termos relativos à obra da salvação, realizada por Deus, em Cristo, parece-nos que o mais incisivo, e significativo, é o da “expiação”. No Novo Testamento, significa o que ocorre, no plano espiritual, em que o pecado do homem é “tirado”, “cancelado”, e não apenas “coberto”, como no Antigo Testamento.

1. A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO
Por que haveria Deus de se preocupar com o homem perdido, incrédulo, ingrato e desobediente? Por que haveria de prover a expiação do pecado desse homem, que lhe deu as costas, preferindo ouvir a voz da antiga serpente, quando todos os meios para sua felicidade estavam à sua disposição?
Somente pela Bíblia, a Palavra de Deus revelada e inspirada, é que podemos obter algumas respostas consistentes. A expiação foi necessária por dois grandes motivos: a santidade de Deus e a pecaminosidade do homem. O pecado do homem, face à santidade divina, provocava a ira de Deus. Alguns conceitos precisam ser identificados para entender-se melhor o significado da expiação.

Diz a Bíblia: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a vexação não podes contemplar; por que, pois, olhas para os que procedem aleivosamente e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?” (Hc 1.13)
O pecado causou tremenda perturbação à relação do homem com Deus, afrontando sua santidade, de tal modo que a ira de Deus exige sua condenação. A Bíblia diz que “sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb 9.22). Ou o homem seria morto, derramando seu próprio sangue, ou alguém teria de morrer em seu lugar. No Antigo Testamento, os animais inocentes foram sacrificados aos milhões em lugar do homem pecador. Mas o sangue dos animais apenas “cobriam” (expiavam de forma imperfeita) o pecado do homem: “Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados” (Hb 10.4). “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4.4,5). Jesus, que ofereceu o perfeito sacrifício, trouxe a verdadeira e perfeita expiação para o que nEle crê. Desse modo, só através da expiação, a ira de Deus é aplacada, livrando o pecador da condenação eterna, que é o fim de todos aqueles que não se arrependem de suas transgressões contra a santidade de Deus. Com a expiação, Deus pune o pecado e livra o pecador que aceita o sacrifício de Cristo em seu lugar.

2. O SIGNIFICADO DA EXPIAÇÃO POR MEIO DA MORTE DE CRISTO
O significado da expiação, no Novo Testamento, é idêntico ao do Antigo Testamento. O que a diferencia é o seu alcance, e a natureza daquEle que foi oferecido como holocausto no lugar do pecador. No Antigo Testamento, os cordeiros, os bodes, as vacas, os pombos, e outros animais, eram sacrificados. No Novo Testamento, o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” é o que faz toda a diferença. É Deus, efetuando a redenção, por meio de Cristo.

a) Foi uma Morte Expiatória
O sacrifício efetuado no Novo Pacto é de alcance infinitamente maior e mais profundo que o obtido através da morte de animais, no Antigo Testamento. No Antigo Pacto, o sangue cobria o pecado (cf. Sl 51.9; Is 38.17; Mq 7.19), em o Novo Testamento, através de Cristo, o pecado é quitado. Diz a Bíblia que Jesus: “Agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. [...] assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação” (Hb 9.26,28; grifo meu). “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Co 5.21). Diz, ainda, Hebreus: “Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados. Como acima diz: Sacrifício, e oferta, e holocaustos, e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei). Então, disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez” (Hb 10.4,8-10).

Aí, reside um grande ato do amor de Deus, visando a redenção do homem perdido. Jesus levou sobre si os pecados dos outros, os pecados da raça humana. Com sua natureza humana, Ele sofreu pelo homem, participando da satisfação para com a lei e a justiça divina, que demandam a punição do pecado contra a santidade de Deus. Como homem, mas não contaminado pelo pecado, em sua concepção, ou em qualquer fase de sua vida terrena, Jesus foi o único Ser que teve condições de morrer pelos outros, e não por si. Ele era puro. Foi gerado sem pecado. Ele não tinha a culpa pessoal. Nem herdou pecado original, como as crianças o herdam, através de seus pais. Como foi visto na teoria da substituição, Jesus morreu em nosso lugar. Diz Strong: “Aquele que é pessoalmente puro pode de um modo vicário suportar a pena devida ao pecado de todos”.15

b) Foi uma Morte Propiciatória
Como já foi visto, esta palavra vem de “propiciação”, (do lat. Propitiatio), que tem o significado de tornar propício, tornar-se favorável; também tem o sentido de juntar, reconciliar. “E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” (1 Jo 2.2; Hb 2.17). Propiciar, no Novo Testamento, é “aplacar a ira de um Deus santo pela oferenda dum sacrifício expiatório. Cristo é descrito como essa propiciação (cf. Rm 3.25; 1 Jo 2.2; 4.10)”.16 Assim, a morte de Cristo trouxe a possibilidade de o homem perdido chegar perto de Deus; fazendo o Eterno propício, ou favorável ao homem, mediante a expiação dos pecados, de tal forma que o homem tenha a graça e o amor dEle. Pela propiciação, o homem pode chegar-se a Deus. Jesus anulou o poder separador do pecado na vida do que a Ele se converte.
Em Romanos lemos que “a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo”, e a redenção “ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus” (Rm 3.22a,25). Neste último versículo, a palavra propiciação vem do grego, “hilasterion”, que é traduzida em Hebreus 9.5 por “propiciatório”, que significa “coberta”. Na Arca da Aliança, a tampa era chamada de propiciatório (hb. Kapporeth; ver Êx 25.10-22). Na Arca, havia duas partes: a arca propriamente dita, que representava a presença de Deus no meio de seu povo; a segunda parte era o propiciatório (a cobertura). Dentro da arca, estavam as tábuas da lei, que eram a base do julgamento de Deus para os atos de seu povo; sobre a arca, o propiciatório cobria as tábuas da Lei, e era sobre ele que o sangue era aspergido pelo sumo sacerdote, uma vez por ano, por si, e pelo povo. Com isso, o Senhor indicava que era um Deus de justiça, e também um Deus de perdão.

Sendo Cristo nossa “propiciação”, ou nosso “propiciatório”, diante de Deus, é por Ele que temos a expiação dos pecados cometidos contra a lei de Deus (sua Palavra), consubstanciada no Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. O apóstolo Paulo, em Romanos, disse que “sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” (3.24-26).

Desse modo, quando Deus aceita a expiação por Jesus, ao mesmo tempo, Ele age de acordo com sua justiça e com sua graça. Afirma Pearlman: “Ao tratar do pecado, Ele precisa mostrar sua graça, pois Ele não deseja a morte do pecador; mas ao perdoar o pecado, Ele precisa revelar a sua justiça, pois a própria estabilidade do universo depende da soberania de Deus”.17 Deus não tem prazer na morte do ímpio (Ez 18.23,32; 33.11).

c) Foi uma Morte Substitutiva
Os animais, oferecidos sobre o altar do sacrifício, no Antigo Testamento, eram substitutos do pecador. Jesus Cristo, na cruz, foi o Substituto perfeito para todos os que desejam o perdão de Deus. Viu Isaías: “Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados” (Is 53.5; ver 1 Pe 2.24).

d) Foi uma Morte Redentora
A palavra redimir tem o sentido de resgate; de tornar a comprar algo por um preço. “Assim sendo, o termo tem um sentido duplo: significa tanto o pagamento de um preço como a libertação do cativo”.18 No Antigo Testamento, quando um homem de posses queria redimir alguém que se tornara escravo, era preciso preencher três condições:

1) Tinha que ser um parente do escravo;
2) Deveria estar disposto a pagar o preço da redenção;
3) Deveria ter condições para pagar o preço do escravo (ver Lv 25.47-49).
Nosso Senhor Jesus Cristo teve em si mesmo todas essas condições: Fez-se “nosso parente”, quando “se fez carne, e habitou entre nós” (Jo 1.14); dispôs-se a pagar o preço de nossa redenção (2 Co 8.9); e foi o único que teve condições de pagar o preço aceito pela justiça de Deus (1 Pe 1.18,19); nós fomos redimidos, resgatados, comprados por Cristo. Somos sua propriedade (1 Co 6.19,20). A redenção de uma alma exige um preço caríssimo, que ninguém pode pagar (Sl 49.7-9). Jesus deu a vida em resgate de muitos (Mt 20.28).

e) Foi uma Morte Reconciliadora
Reconciliar significa reatar uma amizade. Conciliar outra vez. Através do pecado, ante a santidade de Deus, o homem tornou-se seu inimigo. Diz Paulo: “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). Na condição de pecadores, éramos inimigos de Deus. Mas ao usar sua graça e seu amor (Jo 3.16), Deus proveu a reconciliação por meio de Jesus: “E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação” (2 Co 5.18,19; ver Cl 1.20; Rm 5.10).

É interessante ficar claro que a expiação não significa que Deus estava mal humorado com o homem, e dele se afastou até que Jesus propiciasse a reconciliação. Há quem entenda dessa forma equivocada. Pelo contrário. Foi o pecador que se afastou de Deus, provocando a ira divina. E foi Deus quem tomou a iniciativa de prover uma solução definitiva para a reconciliação do miserável pecador. Por intermédio de Cristo, é Deus quem vem ao encontro do homem, e não o contrário. Deus está pronto para receber qualquer pecador, por intermédio de Cristo, oferecendo-lhe a bênção da reconciliação, pela qual ele tem acesso à vida eterna (cf. Jo 5.24).

Strong reforça a idéia da substituição vicária, ao afirmar o seguinte:
A expiação, então, da parte de Deus, tem sua base: 1) na santidade de Deus, que deve visitar com a condenação o pecado, apesar de que esta condenação traz a morte a seu Filho; e 2) no amor de Deus que providencia o sacrifício, sofrendo no seu Filho e com ele pelos pecados dos homens, mas através desse sofrimento, abrindo o caminho e os meios de salvação.19
A morte de Cristo tem o sentido de reconciliação (gr. apokatallassõ), indicando que não existe mais qualquer impedimento à paz entre o redimido e o Redentor. A redenção, efetuada por Cristo, foi a intervenção de Deus, para a reconciliação do mundo consigo mesmo. Jesus colocou-se como intercessor, para reconciliar o homem com Deus, bem como “todas as coisas”, que na terra e nos céus, foram atingidas pelos efeitos da Queda. Diz Paulo:
E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus. A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para, perante ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro (Cl 1.20-23).

Por seu sangue, Jesus fez a paz entre o homem caído, perdido, escravo do pecado, com o seu Criador; “E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação” (2 Co 5.18). “A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para, perante ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis” (Cl 1.21,22). Não poderia ser diferente. Jesus afirmou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). A vinda de Cristo, encarnado, foi a intervenção de Deus no seio da humanidade, visando a sua redenção.

f) Foi uma Morte Triunfante
Normalmente, quando um líder morre, num confronto, diz-se que ele foi derrotado. Com Cristo, aconteceu o contrário. Foi exatamente na sua morte que Ele triunfou contra o Diabo e o pecado. No proto-evangelho, em Gênesis 3.15, Deus decretou que a “semente da mulher” ¾ Jesus ¾ haveria de esmagar a cabeça da “serpente”, que é Satanás. Diz Chafer que
O combate entre Cristo e Satanás, que foi travado na colina do Calvário, envolve questões e poderes pertencentes às esferas mais altas do que a terra e muito além dos limites dos tempos... Não está somente implícito que, nesse conflito, Satanás exerceu o seu poder máximo, mas que o dano impingido sobre o Filho de Deus, igualado ao ferir do seu calcanhar, foi feito por Satanás.20
Mas Cristo foi o grande vencedor daquela batalha cósmica, contemplada em sua dimensão mais ampla pelos seres celestiais.

Os homens que observaram a morte de Cristo não entenderam o seu significado transcendente. Jesus foi o Vitorioso. Diz a Bíblia: “E, quando vós estáveis mortos nos pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz” (Cl 2.13,14). Essa foi sua vitória sobre o pecado. Além de vencer o pecado, Cristo derrotou Satanás e suas hostes, pois despojou “os principados e potestades” e “os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Cl 2.15). Glória ao Nome de Jesus!
IV – O ALCANCE DA EXPIAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO
1. EFEITO RETROATIVO
No Antigo Testamento, os sacrifícios eram imperfeitos. Então, como eles puderam ser salvos, diante de Deus? Eles foram salvos, ou não? Já vimos que o sangue dos animais não tirava o pecado. Apenas os cobria. Responde Myer Pearlman: “Foram salvos por antecipação do futuro Sacrifício realizado. A prova dessa verdade encontra-se em Hebreus 9.15 (vide também Rm 3.25), que ensina que a morte de Cristo era, em certo sentido, retroativa e retrospectiva; isto é, que tinha uma eficácia em relação ao passado”21 (grifos meus). Esse aspecto da expiação, efetuada por Cristo não tem sido bem percebido por muitos que estudam esse tema. Mas é profundamente esclarecedor quanto ao alcance da salvação efetuada por Jesus.
Chafer também entende que os pecadores, entre o tempo de Adão e Cristo, foram salvos pelo sacrifício de Cristo, ao afirmar que Deus não derramou os juízos divinos sobre os pecadores do Antigo Testamento, procrastinando-os, na espera do sacrifício de Cristo. E que
a procrastinação do juízo revela que Deus deixou de lado o pecado, em vista dos sacrifícios [...]. Desta maneira, é visto que a morte de Cristo foi uma consumação justa da antiga ordem, assim como o fundamento da nova. Visto que na antiga ordem Deus havia perdoado pecados com base no sacrifício que ainda era futuro, esse sacrifício, quando realizado, não somente tirou, pelo justo juízo, os pecados que Ele antes havia perdoado, mas mostrou que Deus havia sido justo em procrastinar os seus juízos sobre aqueles pecados. Este é o testemunho de Romanos 3.25, onde, na procrastinação da morte de cristo, está afirmado que: “ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele, na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos.22
2. A EXPIAÇÃO NO PRESENTE
A redenção do homem, por Cristo, não foi apenas um ato histórico, que passou a fazer parte de um passado distante. De modo algum. A eficácia do sacrifício de Cristo, ou seja, de seu sangue, derramado na cruz do Calvário, continua a operar na redenção da humanidade. A condição indispensável é que o homem creia; arrependa-se de seus pecados; e aceite Jesus como seu único e suficiente salvador pessoal.

A redenção, efetuada através da morte de Cristo, é para hoje. Diz a Bíblia: “Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como na provocação” (Hb 3.15). E ainda: “Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2 Co 6.2).

Enquanto a “salvação” oferecida por religiões e movimentos não-cristãos é algo que o pecador não vê no horizonte de sua existência, a redenção de Deus — ou a salvação em Cristo — é para o presente, com reflexos sobre o passado, e sobre o futuro, dando plena segurança e convicção da realidade da nova vida em Cristo. Jesus disse: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24; grifos meus). Neste versículo, tem-se a perfeita segurança da redenção de Deus através de Jesus. Se uma pessoa “ouve” (no presente) a palavra, e “crê” (no presente) em Deus, que enviou Jesus, “tem a vida eterna” (no presente); e mais: “não entrará em condenação” (no futuro); mas “passou” (tempo passado) “da morte para a vida”.

3. O ASPECTO FUTURO DA REDENÇÃO
O aspecto futuro da redenção equivale ao quarto aspecto, ou fase da salvação, que é o da “glorificação”. Já vimos que os demais são: regeneração, justificação, e santificação, experimentadas no tempo presente da vida do que é salvo. Mas ainda falta a realização plena da redenção da parte física do ser humano convertido a Cristo. Diz Paulo que “também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.23).

a) A Estatura de “Varão Perfeito”
No tempo presente, todo o nosso esforço para apresentar-nos perfeitos diante de Deus é necessário, mas é impossível alcançar a perfeição em sua totalidade na condição humana atual. Diz a Bíblia: “Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Ef 4.13). A perfeição absoluta abrange quatro etapas: unidade da fé; conhecimento do Filho de Deus; varão perfeito; à medida da estatura completa de Cristo. Impossível alcançar essa perfeição na condição humana, prejudicada e contaminada pelo pecado original.

b) Jesus Garantiu a Redenção do Corpo
Na redenção ou na expiação, Deus assegurou, por intermédio do sacrifício de Cristo, a completa redenção do homem. Porém, há uma parte do homem que ainda aguarda a redenção. Diz Paulo: “E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.23). O apóstolo acentua que não somente “ela”, a criação, geme, mas que nós, os salvos, gememos, também, “esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (grifo meu).

Este é um ponto crucial, para o entendimento dos efeitos da redenção sobre nosso ser. Há pessoas que, baseadas em Isaías 53.4, afirmam categórica e precipitadamente, que um salvo não pode adoecer, pois Jesus “tomou” as nossas enfermidades, e levou “nossas dores”, ou doenças. Verbos no passado. Porém, apesar de os verbos “tomar” e “levar” estarem no passado, o texto é profético, e se cumpriu, em parte, com o ministério terreno de Jesus, quando Ele curou muitos enfermos, como na casa da sogra de Pedro (Mt 8.14-17) e em muitos outros episódios de curas, operadas por Jesus.
Dizemos “em parte” porque Paulo diz que “gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.23). Isto é, nosso corpo ainda não está plenamente redimido. Isso ocorrerá, de modo pleno, quando os salvos forem ressurretos, ou transformados, na Vinda de Cristo, para buscar a sua Igreja. Mas a redenção plena só pode ser assegurada, se o cristão permanecer em santificação (Hb 12.14; 1 Ts 5.23; 1 Pe 1.15).

A redenção da humanidade decorre da graça, da misericórdia, e do amor de Deus. É incompreensível para adeptos de outras religiões, que Deus tenha sacrificado seu próprio Filho. De fato, a mente humana, limitada e falível, jamais poderá aquilatar o valor da redenção do homem mediante a expiação dos seus muitos pecados. Mas Jesus efetuou a expiação, não “por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção” (Hb 9.12; grifo meu). Quem crê é salvo. Quem não crê é condenado (Mc 16.16).

Notas
1 HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática, p.353.
2 PFEIFFER, Charles F. et al. Diccionario Bíblico Wicliffe, p.1655.
3 ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico, p.128.
4 PEARLMAN, Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, p.200.
5 GRENZ, Stanley J. & GURETZKI, David. Dicionário de Teologia, p.55,56.
6 BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática, p.374,375.
7 PEARLMAN, Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, p.186.
8 CPAD. Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal, p.141.
9 CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática, p.128.
10 Ibid., vol. 3, p. 108.
11 PEARLMAN, Myer. p.189.
12 LIMA, Elinaldo Renovato de. Hebreus. Lições Bíblicas. CPAD, Rio de Janeiro, 3º Trimestre de 2001.
13 CPAD. Bíblia de Estudo de Estudo Pentecostal, p.209.
14 Ibid., p. 210.
15 Augustus Hopkins STRONG. Teologia Sistemática, p.440.
16 PEARLMAN, Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, p.202.
17 Ibid., p. 199.
18 VAN CLEAVE, Nathaniel M. & DUFFIELD, Guy P. Fundamentos da Teologia Pentecostal, p.255.
19 STRONG, Augustus Hopkins. Teologia Sistemática, p.445.
20 CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática, Vol. 3, p.113.
21 PEARLMAN, Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, p.192.
22 CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática.
Visite o blog do autor: http://www.teologiaegraca.blogspot.com/

Quem sou eu