sexta-feira, 27 de abril de 2012

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domingo, 22 de abril de 2012

EBD LIÇÃO DA ESCOLA DOMINICAL


A expressão “sinagoga de Satanás” (2.9; 3.9) é intrigante...



INTRODUÇÃO
 
I. ESMIRNA, UMA IGREJA MÁRTIR
II. APRESENTAÇÃO DO MISSIVISTA
III. AS CONDIÇÕES DA IGREJA EM ESMIRNA
 
CONCLUSÃO
 
As Sinagogas de Satanás (2.9)
 
A expressão “sinagoga de Satanás” (2.9; 3.9) é intrigante. O livro de Apocalipse não é, em geral, anti-semítico; antes, pinta um quadro do reino de Deus onde se encontram judeus e gentios. Aqueles vinte e quatro anciãos, dispostos ao redor do trono (4.4,10; 11.16; 19.4), representam provavelmente doze anciãos da Igreja e doze anciãos de Israel [...].
 
A arquitetura da Nova Jerusalém também é muito significativa, pois tem doze portas onde estão escritos os nomes das tribos de Israel (21.12) e doze alicerces com os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro (v.14). Tanto judeus como gentios adoram a Deus no céu (7.1-17). De fato, os 144.000 judeus foram escolhidos para receber privilégios especiais: serão os constantes companheiros do Cordeiro (14.1-5).
 
Por que, então, esse livro usa uma linguagem tão ríspida para descrever as sinagogas de Esmirna e Filadélfia? Embora não tenhamos certeza, sabemos, no entanto, que nos primeiros anos os processos legais dos romanos contra os cristãos eram muitas vezes iniciados pelos judeus. Se aqui o problema específico era a adoração ao imperador romano, sem dúvida os cristãos esperavam que a comunidade judaica os apoiasse. Seria possível que os judeus dessas duas cidades tivessem encontrado alguma razão técnica que permitisse que participassem dessa manifestação, enfraquecendo os cristãos em sua atitude de rejeição?
 
É de se notar que esses grupos de judeus haviam sido acusados apenas de caluniar (2.9) e mentir (3.9) a respeito das igrejas. Isso se torna bastante significativo quando analisamos a descrição dos 144.000 judeus justos: “E na sua boca não se achou engano” (14.5) e eles “não estão contaminados com mulheres” (v.4).
 
De certa forma, esses judeus são o oposto dos judeus de Esmirna e Filadélfia; será que essa afirmação está implicando que os membros dessas sinagogas também participavam da imoralidade sexual? Será que essa “contaminação” ocorre dentro de algum contexto ritualístico, talvez até na adoração ao imperador romano? Não existe, simplesmente, qualquer prova que nos permita fazer um julgamento a esse respeito. 
Mas podemos estar certos de uma coisa: Deus não discrimina conforme a raça, o gênero ou a etnia (Jl 2.28,32; At 2.17,18,21; Gl 3.28). O autor do Apocalipse não condena os judeus de Esmirna e Filadélfia simplesmente por serem judeus, mas pelos seus atos imorais. Na verdade, as duas sinagogas parecem ter sido exceções, pois nenhuma das outras cinco cartas menciona esse problema.


Texto extraído do “Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento”, editado pela CPAD.
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sábado, 14 de abril de 2012

DIA 14-04-2012 LIÇÃO DA EBD

Lição 03 - Éfeso, a Igreja do amor esquecido

A primeira carta do Apocalipse está dirigida...



INTRODUÇÃO

I. ÉFESO, UMA IGREJA SINGULAR
II. O PROBLEMA DE ÉFESO
III. VOLTANDO AO PRIMEIRO AMOR


CONCLUSÃO

A Carta à Igreja em Éfeso (2.1-7)

A primeira carta do Apocalipse está dirigida à congregação que se reunia no porto de Éfeso (cf. At 18.18; 19.41). Lar de Priscila e Áquila (18.27), essa cidade foi provavelmente o lugar aonde chegou o portador do livro de Apocalipse. Paulo e Apolo também haviam ajudado a estabelecer a Igreja nesse local. O ministério de Paulo havia sido particularmente acompanhado pelo que Lucas chama de “maravilhas extraordinárias” (19.11). A comunidade cristã local também estava enfrentando uma terrível oposição, liderada pela associação dos ourives, cujos membros eram artífices das lucrativas imagens de Ártemis (a mesma deusa Diana) (19.23-40; cf. 2 Tm 4.14-17). Paulo havia deixado a cidade pouco antes da rebelião que ali se instalou, instigada por esse grupo de artesãos.

Essa carta descreve Jesus como alguém que “caminha entre” suas igrejas e “segura” seus pastores em sua mão direita (2.1b; cf. 1.12,20). Assim, Ele está, ao mesmo tempo, presente e dando apoio aos seus servos. Essa imagem faz a ligação entre a primeira carta e a visão do capítulo anterior (1.12ss.), talvez de uma forma positiva, tendo também em vista a importante indústria de metais preciosos de Éfeso (At 19.23-40).

Jesus ordena à igreja de Éfeso que adote uma posição firme contra os falsos apóstolos (v.2,6). O mal-entendido anterior de Apolo, a respeito do batismo cristão (At 18.25,26; 19.1-3), prognosticava o problema que Éfeso enfrentaria com os falsos mestres e seus ensinos (Ap 2.2; cf. Ef 4.21; 1 Tm 1.3; 2 Tm 3.1-9; 4.3,4). Em suas cartas, Paulo menciona especificamente três diferentes falsas doutrinas: a proibição do casamento (1 Tm 4.3); a proibição da ingestão de certos alimentos (4.3) e o ensino de que a ressurreição corpórea já havia acontecido (2 Tm 2.18). Aparentemente, a igreja local havia resistido a esses ensinos e também aos nicolaístas [...].

Infelizmente, a igreja de Éfeso não agiu bem nas áreas de seu comportamento e paixão por Cristo (v. 4,5). Seus primeiros anos foram caracterizados por milagres e por um grande crescimento (At 19.11-20), mas dessa época em diante ela havia “descido” desse nível (Ap 2.5). Ainda faziam sacrifícios pelo reino de Deus e trabalhavam diligentemente (v.3), mas seu fervor já não era o mesmo (v.4). A igreja estava condenada – a não ser que se arrependesse e voltasse às primeiras obras que haviam-na tornado tão grande (v.5).

Essa carta indica que uma correta doutrina não é suficiente para fazer uma igreja se tornar forte, nem mesmo quando seus membros desempenham um grande trabalho. Um passado glorioso não é a garantia de um futuro brilhante. Grandes igrejas nascem de uma grande paixão por Jesus Cristo (por exemplo, Sl 42.1; Lc 24.32). Nesse clima, o evangelho é proclamado (At 19.10), os doentes são curados e os demônios são expulsos (v.12). Os pecados são confessados (v.18) e o mal é vencido (v.19). Resumindo, o reino de Deus se manifesta através de seu poder.

Texto extraído do “Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento”, editado pela CPAD

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