sábado, 11 de julho de 2009

SABADO 11-07-2009 LIÇÃO DA ESCOLA DOMINICAL


Lição 02 - Jesus, o Filho Eterno de Deus



Leitura Bíblica em Classe
1 João 1.1-4; João 1.1-4; Colossenses 1.16,17

Introdução:

I. O Propósito do Autor da Epístola

II. A Vida Eterna Manifesta em Cristo

III. Cristo — A Vida se Manifestou

IV. Jesus Eterno e Atuante Desde o Princípio



Palavras-chave:
O Filho Eterno de Deus


Introdução

Professor, converse com seus alunos explicando que os problemas enfrentado por João em sua época são os mesmos problemas enfrentados pela igreja na atualidade. Os objetivos estabelecidos por João devem ser os mesmos objetivos que os cristãos da atualidade precisam ter se desejam crescer na graça e no conhecimento da Palavra de Deus.

I. Entendendo a Carta de João, o Apóstolo

João estava lidando com um movimento novo e perigoso de seus dias, e estava alertando os cristãos sobre ele. O movimento era o que chamaríamos hoje de gnosticismo, e o objetivo de João ao escrever contra este movimento era chamar a atenção para a origem histórica do cristianismo. Os gnósticos afirmavam que a matéria (corpo) era má e por isso qualquer encarnação real do Filho de Deus era impossível. Deus não poderia ter assumido forma humana para si. Para eles a encarnação de Deus se deu apenas em aparência. Eles ensinavam que o Espírito de Deus meramente veio sobre o homem Jesus na época de seu batismo, permaneceu com Ele durante os anos de ministério e então o abandonou pouco antes de sua crucificação. Com esses ensinamentos eles questionavam a base histórica da fé, que é Cristo Jesus gerado pelo Espírito de Deus. João apresenta nos versículos de abertura (1 João 1.1-3) o caráter histórico da fé a sua defesa em prol do cristianismo.

II. Conhecendo o Autor da Carta

“No princípio era o verbo”, (Jo 1.1a). Neste trecho João afirma que Jesus é eterno e que Ele existe antes de todas as coisas, inclusive antes do tempo ter início: “E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem a ele”, (Cl 1.17).

João adquiriu conhecimento de Cristo através de três canais:

Audição – Ele ouviu as palavras de Jesus, (Mt 13.16,17);

Visão – Ele “testificou” sobre o que viu. Testificou (martyrein, 1Jo 1.2) essa palavra é importante no Evangelho de João. Originalmente ela vem das cortes de justiça e denota a garantia do testemunho sobre algo que alguém que viu.

Tato – Ele afirma que tocou com as mãos, essa é a experiência mais íntima (1 Jo 1.1). Esse toque é referente à ressurreição do Mestre, quando o mesmo convidou os discípulos a tocarem (Lc 24.39).

III. O Propósito da Carta de João

João 1.1 apresenta Cristo mediante o termo grego Logos, que significa “palavra”, “demonstração”. “Mensagem”, “declaração” ou “o ato de fala”. Logos tem um significado específico: é descrito como hypostasis (Hb 1.3), uma existência distinta e pessoal de um ser real e específico. João 1.1 demonstra que “o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” são duas expressões simultaneamente verídicas. Isto significa que jamais ter havido um período em o Logos não existisse juntamente com o Pai.

O Eterno Verbo de Deus tomou sobre si a natureza humana e se fez homem, a fim de revelar o Deus eterno através de uma personalidade humana (Hb 1.1,2). Assim sendo, diante da pergunta “Como é Deus? o cristão responde convicto: Deus é como Cristo, porque Cristo é o verbo – a expressão do conceito que o próprio Deus faz de si mesmo.

IV. Jesus Eterno e Atuante Desde o Princípio

João demonstra o Verbo atuante na criação. Gênesis 1.1 nos ensina que Deus criou o mundo. João 1.3 especifica que o Senhor Jesus Cristo, no seu estado pré-encarnado, fez a obra da criação, executando a vontade e o propósito do Pai.

A pré-existência eterna de Jesus também é comprovada, em Provérbios 8.22-31 onde lemos sobre o princípio dos seus caminhos, antes de suas obras. Jesus e o Pai planejaram a salvação da humanidade antes da fundação do mundo (Ap 13.8).

O apóstolo Pedro no seu Sermão no dia de Pentecostes falou que Jesus foi crucificado, mas Deus o ressuscitou dentre os mortos! Pedro e muitos outros eram testemunhas desse fato. Logo em seguida Pedro confirma a ascensão mediante o emprego do Salmo 110.1 (ver At. 2.34-35): “Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés” Essa é a explicação de que o Senhor Jesus Cristo esteve nesta Terra, na carne, e então subiu ao Céu onde recebeu de volta a sua condição atual.

A ressurreição de Jesus e a ascensão são provas irrefutáveis de que Ele vive e que é eterno (Mt. 28.9,10;Lc 24.34,50-53;At 1.9-14).

Conclusão

O desejo de João é que: Tenhamos comunhão com Deus ao compartilhar a Vida de Cristo, e que “nosso gozo possa ser completo e possa permanecer assim”. Essa comunhão é melhor entendida em termos a vida eterna.

Cada cristão deve ter arraigado em seu coração a base histórica da fé que é a encarnação, morte, ressurreição, ascensão e a volta de Cristo. Jesus voltará e levara com Ele os lavados e remidos pelo seu sangue.

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